sábado, 27 de novembro de 2010

Modernidades



Meu nome é Rachel, tenho 33 anos, sou paranaense, casada, tenho um filho de dois anos e também um blog. É um blog de receitas, de culinária, coisa de mulherzinha, onde certamente eu jamais poderia falar do assunto que quero tratar. Conheci o Sexo Verbal através de uma amiga, e ela, sabedora do meu problema, sugeriu que eu mandasse um e-mail para os responsáveis pelo blog para usar o espaço e desabafar. E foi o que fiz. Prontamente recebi a resposta do Enfil, menino muito atencioso, diga-se, acertamos os termos e cá estou, pronta para postar e falar de sexo, pela primeira vez em um blog!

"Da outra extremidade da cama,
meu marido sorria.
Eu já não estava tão certa que aquilo
tinha graça alguma.
"

O meu marido é um homem fogoso, dele jamais poderei reclamar com relação a isso. Desde os tempos dos namoricos e do noivado, ele sempre demonstrou ser sexualmente ativo. Posso dizer, sem medo de errar, que ele me deixa na lona quando transamos.

Todavia, um dia desses, ele ligou dizendo que me traria um presente especial. Curiosa que sou, passei o dia a tentar imaginar o que seria o tal presente. Roupas, uma jóia? Quem é mulher sabe que isso é uma verdadeira tortura! Pois chegou a noite e com ela, o maridão. Logo que entrou pela porta, notei em seu rosto que ele estava invocado, querendo fazer estripulia. Jantamos, tomamos um belo banho juntos, fomos para o quarto já dando início ao “agarra-agarra” que antecede o sexo. Pois foi quando vi, sobre a cama, um pacote.

Perguntei se esse era o tal presente. Ele respondeu que sim, com a maior cara de safado. Então, tomada pela ansiedade, pus-me a abrir o pacote. Quando vi o que tinha dentro, logo de início, custei para entender. Da outra extremidade da cama, meu marido sorria. Eu já não estava tão certa que aquilo tinha graça alguma. O presente, aquilo que ele achara que eu gostaria, era nada mais, nada menos, do que um par de algemas!

"...hoje vejo que falar sobre sexo
é tão importante quanto fazer sexo."

Gente, eu sou claustrofóbica, tenho medo de entrar em elevador e ficar presa, não gosto me imobilizem quando estou transando, que agarrem meus punhos, que dirá usar algemas! Nem bêbada! Acho que desmaiaria! Na mesma hora, como se desligasse um botão, a minha vontade de trepar foi pro espaço.

A partir dali, foi uma desgraça só. Discutimos por quase duas horas e eu me mostrei irredutível. Sou aquariana. Depois que digo “não”, pode esquecer! Ele se sentiu ofendido, me chamou de um monte de coisas e eu de braços cruzados. Acho que não haverá argumento nesse mundo que me faça colocar algemas.

Desse dia em diante, as nossas relações tem sido esporádicas. E o desgraçado ainda faz questão de apontar o motivo. E eu que achava que conhecia o meu marido, hoje vejo que falar sobre sexo é tão importante quanto fazer sexo. Por causa dessas malditas algemas, a nossa vida sexual virou uma droga. Sinceramente, eu não sei o que fazer. Mas algemas, nem pensar.

Leitores e leitoras do Sexo Verbal....me ajudem!!!!

"Palavra de mulher"
Colaboradora convidada: Rachel



sábado, 9 de outubro de 2010

Colocando o assunto em dia


[Anorexia aumenta entre as mulheres acima de 30 anos]

A anorexia e a bulimia, antes relacionadas à adolescência, agora atingem mulheres adultas de 30, 40, 50 e até de 60 anos. [Matéria do Portal Terra]

[Ser magra traz mais felicidade às mulheres do que ter um amor]

Estar acima do peso é causa de infelicidade, aponta estudo publicado em livro. [Matéria do Portal ClicRBS]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Grego, Dourada ou Negra

Não é fácil ser mulher no Século XXI. A gente tem que ser um misto de complicada e perfeitinha, antiquada e moderninha, ousada e comedida. No sexo então, diria que nosso comportamento tem que buscar o equilíbrio na instabilidade contemporânea.

Respeitando as proporções, tanto de idade quanto ao que remete à problemática, a mulher de hoje parece uma adolescente. Lembro que na minha puberdade a dúvida era se devia deixar o cara “escorregar” a mão enquanto me beijava. Na maturidade dos 20 e poucos anos me aconselhava com as amigas se devia transar no primeiro encontro ou não.

Agora, me preparando para a meia idade, discuto com as parceiras até onde a liberdade sexual pode nos levar: Beijo Grego, Chuva Dourada ou Chuva Negra? É ou não é de assustar, os tempos modernos?

O cara esquece a “folhinha verde”
e daqui a pouco irá querer saber
se rola beijo grego,
chuva dourada ou chuva negra.


Confesso que não sei. Aquela observação que fazemos quando vemos um homem lindo [Que Deus Grego!] até pouco tempo atrás, sempre me fez querer dar vários beijos gregos. Agora, que sei como funciona essa prática do povo antigo e do outro lado do Mundo, repenso a opção. Talvez seja ingenuidade, mas sou do tempo de que chuva dourada era pura purpurina e a negra acontecia apenas quando um poço de petróleo estourava.

Não sei quem me disse, que antigamente sexo era para ser apenas para procriação. Com o passar dos tempos, sexo era para ser algo despreocupado... Daí vieram as DSTs. Anos depois, sexo, além de ser despreocupado, também deveria ser prazeroso. Mas com o surgimento e a propagação do HIV, se tornou inevitável o uso da camisinha. E com o direito ao prazer sexual para a mulher e coisa e tal, o negócio se ampliou para sexo oral e anal. Ótimo.

Agora, mais uma vez, novidades antigas viram modinha e pronto. O cara esquece a “folhinha verde” e daqui a pouco irá querer saber se rola beijo grego, chuva dourada ou chuva negra. Lá vai a mulher debater com as amigas, se informar, as mais ousadas experimentar [ou sacramentar], outras repudiar...

Fico pensando: dá para voltar atrás e apenas curtir o ficar junto, com tesão, vontades, gemidos e grunhidos? Não há nada melhor do que deixar o clima rolar, a mão escorregar, a boca encostar para a língua poder saborear lentamente... Sem [ou com] pressão. Com corpos ardentes e latejantes, toda forma de amor vale a pena. Disso eu tenho certeza.

É do novo velho desse tempo moderno que tenho receio. Dessa busca desenfreada pelo prazer, a qualquer custo. Sem saber direito o que se quer ter, o que sabe fazer, e, principalmente, o que cada um gosta de dar e receber. Eu, particularmente, “quero a sorte de um amor [sexo] tranquilo”. Gosto de novidades, mas sem neuras, sem culpas, nem dúvidas. Só gostosuras. Pronto!


"Palavra de mulher"
Colaboradora: Elaine Barcellos de Araújo
Blogs: Cor de Rosa e Carvão
Jornalismo-Vida e Morte
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A literatura é uma das possibilidades da felicidade humana. Sou feliz quando escrevo e penso que posso dar um pouco de felicidade aos leitores [Julio Cortazar].

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cadê a mulherada de verdade?

Pra quem me acompanha no meu blog sabe que meus pais estão se separando. E há alguns dias, em uma conversa muito franca com o meu pai, ele falou que estava buscando outras coisas, novas coisas para experimentar. Questionei se a minha mãe não poderia descobrir tais coisas novas junto com ele e ele disse que não, justamente por ser pudica demais.

Pô, mas como assim? Eles estão juntos há um pouco mais de 23 anos e ela ainda é “travada”? Eles não têm liberdade a ponto de mandar um SMS com elogios mais safados? Ela não tem liberdade para ser uma puta na cama, ao lado do homem da vida dela?

Fiquei estarrecida, confesso, e isso foi motivo de discussão com a minha mãe depois. Durante esses dias venho pensando e, em algumas conversas com amigas próximas e putonas na cama, cheguei à conclusão de que nós somos normais. Sim, normais! Mulheres envergonhadas a este ponto é que devem ter algum tipo de problema.

Minha mãe sempre questiona o lado do homem não ser carinhoso na cama e parece que o cara não é carinhoso na mesma proporção em que a mulher não se solta, não se torna uma puta. Ele busca tanto sacanagem, ela busca tanto amor na hora do sexo que no meio do caminho acabam se desencontrando. E não que eu pense que a mulher deve ser puta toda vez que for transar, diferente do homem que (geralmente) está mais aberto a esse tipo de relação. Agora, que mulher gosta de homem bobo na cama? Elas gostam dos safados, que falam o quanto elas são gostosas, que dão aquelas encoxadas enquanto elas estão fazendo alguma coisa, escovando os dentes ou sei lá o quê!

Daí me pergunto: é à toa que homem trai a parceira que mais parece ser virgem? Não é uma justificativa, claro, mas tenho uma porrada de amigos que dizem trair as namoradas por conta desse pudor sobrando na cama. Não é falta de amor, e sim de cumplicidade, de troca entre quatro paredes. E quando eles partem para outro relacionamento as mulheres não entendem e falam “ele me trocou por aquela baranga, como?”, mas são incapazes de entender que apenas um corpinho bonito não faz sexo gostoso. E os homens têm vontade de dizer como resposta, segundo um amigo, “mas ela me chupa e rebola como ninguém”.

Hoje há muitos recursos, sex shop não é um tipo de lugar difícil de encontrar, a internet está cheia de ideias diferentes e bacanas, as pessoas estão mais abertas a comentar sobre isso... Então por que continuar trancada nesse mundinho particular achando que fazer sexo anal, levar um tapinha na bunda, falar uma besteirinha no pé do ouvido do seu parceiro é coisa de puta? Puta, e não garota de programa – há uma diferença grotesca entre as duas coisas.

Enquanto existir mulheres que não saibam se soltar e dar ao marido/namorado o que ele quer, eles continuarão procurando fora, as garotas de programa que são pagas para serem putas. 


P.S. é claro que existe homem que acha que xingar, dar um tapinha, puxar os cabelos etc é coisa que não se faz com uma mulher, mas acredito que estes quase não existem.


"Palavra de mulher"
Colaboradora: Jaque
Blog: À Deriva

domingo, 1 de agosto de 2010

Vida Bella



O que me credencia a falar sobre sexo?


Esta frase está martelando na minha cabeça desde que o meu primeiro texto foi publicado aqui no blog. Comecei a pensar, na verdade eu estou sempre fazendo isso, não foi só agora... desculpem a piada infame. Voltando à frase, talvez a única resposta que eu tenha definitivamente aceitado, seja a minha experiência, ou melhor, minha história como mulher. Ela me credencia a falar sobre o assunto. E para que vocês entendam do que estou falando, vou contá-la aqui. Já passei por algumas situações engraçadas, outras embaraçosas e algumas constrangedoras mesmo, no entanto, vivi muitas histórias interessante, para não dizer excitantes. E espero que possam se divertir e poder concordar e discordar das minhas atitudes. Que algumas possam servir de exemplo e anti-exemplo. Bom isso é o que nos faz humanos, erros e acertos, certo? Bem, vou tentar contar aos poucos, em capítulos.

O começo de tudo

Na minha casa sexo nunca foi proibido, pelo contrário sempre fomos, eu e minha irmã, educadas de tal forma a tratar a nossa sexualidade como algo natural e normal. Eu me masturbo desde que tinha 10 anos, acho. Tenho lembranças de brincar de “casinha” com minha vizinha, uma menina um ano mais nova que eu, nunca chegamos a nos tocar, pelo que me lembro, mas fazíamos várias alusões a isso, era uma brincadeira e uma grande descoberta da sexualidade. Lembro de ter orgasmos deste que tinha uns 12 anos, nunca tive vergonha de me tocar e nem do meu corpo, embora os orgasmos fossem mais facilmente atingidos com minha "amiga almofada", que possuía um nó estrategicamente posicionado a me dar prazer, também os obtinha com a ajuda do chuveiro, até hoje o chuveirinho é bem vindo quando quero me proporcionar prazer "by myself ". Minha grande decepção, na pré adolescência, foi o dia que minha mãe deu minha almofada, ela deu minha “AMIGA” almofada! Fiquei alguns meses de luto por essa perda.

"ganhei de presente do dia dos
namorados um lindo blusão vermelho
e um pacote de camisinhas"

Embora não tivesse problemas em me proporcionar prazer, a minha relação com os meninos não era tão boa assim, sempre fui retraída com eles. Meu primeiro beijo aconteceu quando tinha 13 anos e até os meus 16 beijei uns 15 meninos no total, até que conheci um que era diferente, um que passou o ano todo juntando dinheiro para o carnaval na S.A.T. (sociedade dos Amigos de Tramandaí) pra quem não conhece é a “capital” litorânea gaúcha, se é que podemos afirmar que o RS tem litoral, enfim, para passar o rodo e me convidou pra ir junto. Esse guri, o primeiro, é assim que vou me referir a ele, foi de fato o primeiro a me tocar, até mão no bumbum nenhum outro tinha feito. E eu com 16 anos era tão curiosa. Ele morava na praia e eu na capital, mesmo depois do final do veraneio continuávamos nos escrevendo, e não pense que era por e-mail, era por carta mesmo! (me senti uma anciã neste momento). E nos ligando, foi tão mágico quando num domingo ele bate a minha porta, sem nunca ter ido a minha cidade. Ele queria algo sério, foi tão bonitinho! Começamos a nos ver umas duas vezes por mês. Então no dia 12 de junho de 1999 eu ganhei de presente do dia dos namorados um lindo blusão vermelho e um pacote de camisinhas!!!! A minha primeira vez, finalmente!!! Eu não seria a última a perdê-la! Por que a última a beijar eu tinha sido.

"...acredito que é de inteira responsabilidade femina
saber o que lhe dá prazer e como consegui-lo."

Foi horrível: o “primeiro” também era virgem, depois do coito em si, fui eu quem tive de consolá-lo. Ser uma mulher muito segura por vezes acaba com o romantismo. Ficamos juntos mais 5 meses, nos descobrimos, ele mostrou preocupação em aprender mais, em desenvolver-se nas artes sexuais, mas o fato é que nunca conseguiu prolongar uma erecção por mais de alguns minutos de penetração. Eu lembro que uma vez eu quase, quase "cheguei lá." Mas quando eu que estava por cima dele, como uma amazona, acelerei o ritmo o gozo dele foi inevitável. Mas e eu? Eu fiquei chupando o dedo. No entanto, nunca o responzabilizei pela falta de orgasmos, e nenhum outro parceiro, acredito que é de inteira responsabilidade femina saber o que lhe dá prazer e como consegui-lo. Afinal, meninas, se você não sabe como sentir prazer como exigir do outro isso? Foi uma pena não termos conseguido, ele merecia ter me proporcionado esse prazer. Não dúvido que atualemente ele seje um grande amante, ele tinha potencial! Com ele eu manchei o sofá da minha mãe com sangue, afinal nos víamos só duas vezes por mês e tínhamos que aproveitar as oportunidades, menstruada ou não, consegui limpar e ela nunca soube desse fato. A mãe dele nos pegou uma vez, agora é engraçado lembrar, mas na hora foi um pânico total ter que aturar piadinha sobre posições e pílulas o final de semana todo. Eu, no lugar dela, teria ficado orgulhosa do filho varão, teria aberto um champagne pra comemorar que meu filho deflorara a namoradinha. Mas mãe possessiva de filho único é uma chata! Foi uma pena que não tivemos uma despedida. Hoje, lembrando, meu tesão não era tão intenso, a curiosidade sim, enorme. Por muito tempo ainda gostei dele depois que acabamos. O fim foi inevitável, pela própria distância e por influência da mãe ciumenta que desde o flagra passou a me odiar. Acho que mais por recalque, que alguma mulher naquela casa estava sendo comida, do que zelo pela cria.

Cenas dos próximos capítulos: despedida de casada. Isso mesmo queridos a Bella aqui já foi casadinha na igreja como manda o figurino. Vou contar pra vocês nos próximos capítulos como foi despedida deste de casada, preparem os leques porque a temperatura vai subir.


Beijocas, Bella.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Teoria



Olá, pessoal! É com muito, muito prazer que escrevo este primeiro post pra vocês! Me apresentando brevemente, Eu sou a Bella, de fato uma bela mulher no auge de seus 27 anos, cientista, prática e objetiva, as vezes penso como homem, mas sempre sinto como mulher. Espero que gostem dos meus textos!

A física, a biologia, a química, enfim as ciências básicas vem se perguntando, desde que surgiram, afinal de onde viemos? O que desencadeou o processo evolutivo? Pois bem eu tenho uma teoria.

"O nosso corpo foi todo projetado por vírus,
bactérias e fungos para servir de sua morada,
vocês já se perguntaram quantas,
bactérias estão presentes em nosso organismo?"


Estava eu estudando um pouco sobre como me livrar de vez de um fungo que atinge 8 em cada 10 mulheres adultas: a maldita Candidíase!!! Comecei a ler e tentar entender os motivos pelos quais nós sofremos tantas infecções causadas por esse fungo. Algumas mulheres chegam a sofrerem com 4 a 5 infecções por ano, os médicos consideram normal sermos atingidas por até 2 crises por ano, ATÉ DUAS INFECÇÕES POR PODE SER CONSIDERADO NORMAL?!?!? NORMAL?!?!? Por favor! Só quem nunca sofreu com essa coceira insuportável, acompanhada de corrimento, algumas vezes de erupções cutâneas nas partes baixas, flatulência e uma série de sintomas neurológicos, incluindo depressão e problemas de memória isso para citar alguns sintomas, pode achar isso normal.

Os médicos muitas vezes nos negligenciam é que esse fungo é considerado normal na nossa flora estomacal e intestinal, mas que nossos hábitos alimentares podem favorecer o sua proliferação. A Candidíase é um fungo e precisa de um ambiente propício para poder se alimentar e reproduzir, você deve estar se perguntando mas o que eu posso fazer para deixar hostil o ambiente para esse fungo não se reproduzir dentro do meu organismo? É exactamente esse o ponto, precisamos diminuir as condições necessárias para esse fungo reproduzir-se como podemos fazer isso? Evitando tudo o que os fungos precisam: alimentos! E o que eles gostam de comer? AÇÚCARES, LEVEDURAS, ÁLCOOL, tudo que fermente ou vire açúcar no seu organismo... é, eu sei, quase tudo vira açúcar.

"...os remédios tornam os fungos cada vez
mais resistentes e cada vez que a infecção é instalada
no seu organismo ela vêm mais forte
."

O aconselhável é que se está apresentando sintomas de uma infecção por cândida você evite açúcares, inclusive de frutas, diminua ao máximo os amidos, são rapidamente metabolizados e tornam-se açucares, se precisar ingeri-los que seja em forma integral, não tome cerveja, nem vinho, são bebidas fermentadas seus funguinhos vão adorá-las! Não coma cogumelos, nem qualquer queijo que seja produzido por algum processo que envolva fungos, como Brie, o melhor mesmo é evitar qualquer alimento lácteo.

Mas o que eu vou poder comer? Basicamente proteína e verduras, mas não se assuste, faça essa dieta por umas três semanas a fim de eliminar o fungo de seu organismo e não esqueça de tomar os remédios que seu médico receito bem direitinho! Passado o período de limpeza geral do seu corpo você poderá voltar a sua dieta habitual, mas não exagere nos açucares. Afinal você não quer que esses fungos se instalem em você de novo, quer? O mais difícil é ficar sem a cerveja, certo? Eu sei vou ter que ficar pelas próximas 3 semanas.

Estamos constantemente reclamando das doenças que nos afligem, sem fazer uma auto avaliação sobre nossos hábitos alimentares, esperamos que a indústria farmacêutica resolva todos os nossos problemas, e é isso o que ela quer que nós pensemos. Mas não se engane, os remédios tornam os fungos cada vez mais resistentes e cada vez que a infecção é instalada no seu organismo ela vêm mais forte. Esse maldito fungo é capaz de produzir uma enzima, que quando enviada ao nosso cérebro, aumenta nossa vontade de consumir açúcar, seu principal alimento. Oh, bichinho maldito esse!

Depois desse pequeno guia de saúde voltemos ao objetivo principal do meu post, minha teoria! Pois bem, minha teoria é a seguinte: O nosso corpo foi todo projetado por vírus, bactérias e fungos para servir de sua morada, vocês já se perguntaram quantas, bactérias estão presentes em nosso organismo? Quantos vírus estão vivendo em nosso corpo? Nós somos máquinas projetadas por esses micro-organismos para criar um ambiente habitável a eles. Parece doido, mas quando começamos a pensar que alguns vírus são capazes de alterar pedaços dos nossos DNAs, a ponto de fazer-nos produzir o alimento que eles necessitam, essa teoria já não parece tão louca, certo? Está certo parece meio "matrix" mas pense bem? Esses vírus que são capazes de mudar seu habitat não são inteligentes? Por que nós humanos estudamos tanto?

Não é para mudar o nosso meio ambiente, para tornar tudo mais agradável para vivermos? Pense nisso! E cuide da sua alimentação para que seu corpo seja uma máquina trabalhando a seu favor não em favor desses seres minúsculos e manipuladores! Espero que tenham gostado! Deixem seus comentários e contribuições sobre a minha estreia por aqui!

Beijos!

"Palavra de mulher"
Colaboradora: Bella

terça-feira, 1 de junho de 2010

Estupro: A África do Sul que você não quer ver



Não há como negar que a África do Sul ainda enfrenta problemas sociais, apesar do doloroso e longo processo de luta contra a desigualdade racial encerrado no início dos anos 90. Nelson Mandela e seus seguidores trouxeram um sopro de liberdade ao sofrido povo negro, não obstante, o que aconteceu depois do fim do Apartheid, ainda está longe das maravilhas prometidas pela democracia. Pobreza, guerra civil, AIDS, xenofobia, homicídios e outros questões, são feridas que permanecem abertas no país da próxima Copa do Mundo de Futebol.

Todavia, uma delas têm me causado especial repúdio: o estupro de lésbicas. No caso da África do Sul (e também em outros países africanos) essas violações são chamadas de “estupros corretivos” e têm como objetivo mostrar para mulher “aquilo que ela precisa gostar”, ou seja, de homens. O mais incrível, é que quando essas mulheres procuram a polícia, são violentadas novamente, só que dessa vez em seus direitos, pois as autoridades fazem vista grossa para os criminosos que cometem violência sexual contra lésbicas. Se a vítima for negra, o descaso pode ser maior ainda, visto que profissionais da área da saúde se negam a prestar qualquer tipo de socorro. Não são raros os casos onde o estupro é seguido de morte. E pelas mesmas razões apresentadas anteriormente, esses assassinos dificilmente chegarão a um tribunal.

Incluindo o estupro contra lésbicas, a África do Sul é o país com o mais alto índice per capta desse tipo de crime no mundo todo. Segundo as estatísticas, 15% das vítimas de estupro têm menos de 11 anos de idade. Esse é um fenômeno de difícil compreensão, pois atrás disso temos um outro problema grave: a AIDS. Estima-se que ela matará mais de 22 milhões de sul-africanos nos próximos dez anos. Mais que uma questão de saúde pública, é também um problema cultural, pois além da crença de que estupros “curam” lésbicas, existe uma outra mais absurda ainda: a de que praticar sexo com uma virgem pode curar a doença. Pelo visto, nessa luta contra a AIDS/estupros, o rigor da lei é um fator mais que necessário, tanto quanto a conscientização e a prevenção.

Enfil

domingo, 16 de maio de 2010

Masturbação


Dia desses escrevi no meu blog sobre masturbação, um relato breve falando sobre o meu lençol bagunçado na noite anterior.

Comentaram dizendo ser uma pena eu não precisar de ajuda. Na hora li o comentário e resolvi deixar pra lá e agora resolvi escrever sobre o tema.

Tive vontade de olhar nos olhos deste cara e perguntar:

- Já viu uma mulher se masturbando?
- Quem disse que não preciso de ajuda?
- Pena?

Antes de expressar o que a masturbação realmente significa, quero que o homem que estiver lendo esse texto e achar totalmente banal e broxante uma mulher se masturbando, por favor, se manifeste dizendo o motivo.

A masturbação em si nada mais é do que sentir prazer sozinho, chegar ao orgasmo sem necessariamente ter um parceiro – ou não chegar até lá. É uma das maneiras mais positivas de conhecer o próprio corpo e, dessa forma, perceber as sensações prazerosas e de satisfação sexual, tanto para os homens quanto para as mulheres.

Logo, se é sozinho, não tem ninguém observando, e então por que não praticar? Já ouvi de algumas amigas que tinham vergonha (de quê?), que não tinham paciência ou ainda que não tinha graça. Discordo e por muito tempo achei que a masturbação era coisa de gente louca, porque sentia necessidade de me masturbar sempre. Antes e depois da relação sexual. Depois fiquei desinibida de vez e comecei a me masturbar durante a relação sexual e as coisas melhoraram muito.

A masturbação não traz só o gozo. Traz também aprendizado. Passamos a conhecer o próprio ritmo, de que jeito é mais gostoso, em que lugar é mais prazeroso, quanto tempo levamos para chegar lá, o que precisamos ter em mente para poder chegar ao orgasmo pleno.

Na cama isso só facilita, porque o autoconhecimento do corpo (devido à masturbação) faz com que reconheçamos aquilo que é mais estimulante, sendo um belo e importantíssimo ponto de partida para obter prazer entre 4 paredes. Além de poder dizer ao outro de que jeito prefere, sabe exatamente se aquele caminho levará ao pote de ouro. Ou não.

Um homem que se masturba com frequência (o que não é raro) sabe se controlar melhor, sabe a hora de parar, sabe de que jeito a parceira não pode fazer para não acabar com a brincadeira dos dois antes do tempo - e depois ainda ser tachado de apressadinho.

Uma mulher que se masturba com frequência (o que não é tão comum) é definitivamente mais gostosa na cama, pois sabe exatamente como chegar lá antes de dar câimbra na mão ou antes da língua do parceiro ficar inerte por cansaço. E se o cara estiver errando o caminho, provavelmente ela o ajudará a pegar o atalho correto, simplesmente porque conhece aquele percurso melhor que ninguém.














Vai-e-vem? Movimentos circulares? Rápido? Devagar? Duas mulheres se beijando? Brad Pitt? Ladrões? Casa de Swing? Com pressão? Só no clitóris? Só no pênis? Não sei (sei de mim!) e uma pessoa só pode dizer isso ao seu parceiro(a) se praticar o esporte. Seja para melhorar na hora H, seja pra gozar de outro jeito... enfim! Seja para curtir melhor o sexo a dois praticando o que sabe sobre o sexo “solitário”.

Já diria Woody Allen: “não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama”.



"Palavra de mulher"
Colaboradora: Jaque
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Feniletilamina



As pessoas se referem ao revoar de asas das borboletas como uma sensação boa e estranha, mas ressalto, gostosa. Prazerosa até. Logo, elas dizem sentir “borboletas no estômago” quando estão apaixonadas. Eu, especialmente, chamaria de qualquer coisa, menos disso. Já dois psiquiatras americanos alegam que essa sensação é cientificamente explicável e que tem como base a feniletilamina. Hã?!

“Ela é uma molécula natural semelhante
à anfetamina
e suspeita-se que sua
produção no cérebro possa ser desencadeada

por eventos tão simples como uma
troca de olhares ou um aperto de mãos.”


Já é difícil conviver com a paixão, pra que dar nome complicado ou, então, origem complexa? Começo a gostar da correlação com as borboletas... Muito melhor. Se o bater de suas asas no estômago significa elevar os pensamentos para outro plano, com o objeto de nosso desejo neles; essa expressão é a ideal.

Ouvir Djavan, Daniel, Los Hermanos, Paulinho da Viola, Marisa Monte, Alcione, Tonico e Tinoco no rádio do carro e abrir um sorriso ao associar a canção ao rosto amado... Sentir formigar o estômago quando houve seus passos bem próximos de onde se está. Apertar sua mão, beijar-lhe o rosto, ouvir sua voz, segurar-lhe o braço, afagar-lhe os cabelos para em seguida sentir um arrepio na espinha. Ah, essa é a tal da paixão. De novo, pra que codinome para tantas sensações diferentes a um mesmo sentimento? Bobagem.

Eu fico assim: com tudo isso, mas pra pior, quando estou apaixonada. Por exemplo, quando conheço o cara tão bem quanto estou carregada de borboletas no meu bolsão gástrico, consigo adivinhar até a cor da cueca que ele vai usar em cada tipo de evento possível. Será que isso os médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque conseguem explicar com a tal feniletilamina? Sabem me dizer por que me apaixonei por este e não por aquele outro no ano passado?

Uma notícia circulou pela rede sobre o assunto na semana passada. Dizia que os cientistas conhecem a feniletilamina, um dos mais simples neurotransmissores, há cerca de 100 anos. Porém, foi a pouco tempo que começaram a associá-la à paixão. “Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.”

Aí, essa dupla “pirou o meu cabeção” ao chamar de simples, a vibração da voz da minha paixão meu coração, ressoando dentro da minha caixa torácica. Minimizando o arrepio que sinto e o prazer quando ele beija. De ignorar a vontade de ficar junto, vendo tevê; da conversa boba depois do sexo; da troca de e-mails, logo após de se chegar ao trabalho, há menos de uma hora de separação. De menosprezar as compras do casal no supermercado; do telefonema na hora do almoço, do tremor nos corpos na hora do gozo. Mas até pra isso os “seguidores de Freud” têm explicação.

Esses dois psiquiatras desenvolveram uma teoria baseada no “affair” da feniletilamina com a paixão. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados. E pasmem! Deram tempo de vida pra minha paixão (ou pra sua): de 18 a 30 meses. Segundo eles, tempo suficiente para aquecer a relação até o ponto de chegarem os filhos.

Dois anos e meio e cientificamente se namora, se “enrosca” ou casa e pari. Não necessariamente nessa ordem, mas, o interessante é que isso acontece sempre apaixonado. É o único consenso que mantenho com os cabeções da ciência. Pois, para os mais lerdos como eu, que vive a paixão intensamente sem pensar em tempo, não vale limitar nada na vivência com esse sentimento. Se não, eu já teria pelo menos, uns cinco filhos e todos de pais diferentes.



"Palavra de mulher"
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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Fazer valer a vida e sentir-se vivo!



Todos os dias nos vêem cada vez mais tomados pela insegurança de uma vida corrida. Ainda mais quando nada é realmente certo, somos tomados por temores absurdos, como o grande medo de terminarmos a vida abandonados.

E nesses momentos tudo é um ponto de fuga para aliviar o temor que impera em nosso peito. Muitas pessoas se prendem ao trabalho, a adrenalina e alguns colecionam mapas, revistas e guias para aumentar a possibilidade de encontrar um parceiro, seja apenas para a prática mais gostosa de todos os tempos, o sexo; ou para trocar algumas palavras de afeto e carinho.

"Está provado que o sexo é o
maior candidato para o alivio do estresse."


O homem (no contexto geral) é um ser que não consegue e não sabe viver isolado; sendo o estopim para muitas aventuras frustradas. Quem nunca se viu envolto numa trama tamanha que pensou que iria enlouquecer com a situação?

Algumas pessoas pensam que o sexo é o único motivador de um relacionamento durável. Quanto a isso eu discordo, até mesmo por acreditar que não seja o ÚNICO motivador, mas sim, um auxiliador na manutenção do mesmo.

Uma casal que não transa é um casal que vive a discutir. Está provado que o sexo é o maior candidato para o alivio do estresse. Mas a forma a qual ele deve ser feito, varia de acordo com o gosto do freguês. Sexo selvagem, sexo relax, sexo apenas para descarregar as amarguras da vida. Qualquer modalidade é válida, desde que feita com respeito.

Não existe momento para fazer valer a natureza. Os maiores casos de amor e sexo louco e desenfreado surgiram de "pegações" alucinadas em lugares inóspitos.

Quem nunca desejou transar dentro de um carro? Quem nunca se pegou numa "agarração" na escadaria do prédio? Quem nunca esperou apenas a porta do elevador fechar para se entregar um momento de luxúria? Ou quem nunca esperou apenas os pais/avós apenas se distraírem para deixar a “mão boba” fazer o seu trabalho?

Isso tudo é saudável e faz toda a diferença entre estar vivo e estar realmente vivo. Deixe que o seu corpo fale por você; deixe a loucura tomar conta do seu corpo e alma; reacenda a cada dia a paixão e você sentirá uma brasa percorrer seu corpo, culminando em seu peito e entre as pernas.

Mas nunca se esqueça: a curtição inconseqüente (leia: sem camisinha) de hoje pode ser a responsabilidade precocemente adquirida amanha!


"O que os homens pensam"
Colaborador: Dr. Rom
[Aleatoriamente, Rom]
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Transar ou não transar no primeiro encontro?



Transar ou não transar no primeiro encontro? Afinal, isso ainda faz alguma diferença? Até bem pouco tempo atrás, a mulher que transava já na primeira vez, era impiedosamente classificada como “fácil”, só para usar um adjetivo menos vulgar. E não é difícil entender o raciocínio masculino sobre esse comportamento, bobagens do tipo “se ela foi comigo, tão facilmente, já deve ter feito isso muitas vezes com outros”. Mas esse é apenas um lado dessa moeda. Resta-nos saber como esse dilema é encarado atualmente entre as mulheres, face aos muitos avanços e mudanças comportamentais adquiridas nos últimos trinta anos.

Exatamente por esse motivo, o Sexo Verbal foi perguntar a opinião de algumas blogueiras e amigas sobre esse assunto. Com a palavra, o sexo forte!

O sexo tem que ser feito quando há vontade. Não interessa se é a primeira vez que se encontram. Não interessa se vai ter que ser rápido ou não vai dar pra dormir junto. Sexo no primeiro encontro é o que diferencia uma mulher de uma menina, um homem de um moleque. Fazer joguinho ou se auto-impor regras do tipo “não dou na primeira vez” é coisa de menina. Sair com uma gatinha, transar com ela e olhá-la como uma vadia ou fazer a patética constatação: “essa não é para casar”, é uma característica de moleque. A mulher dá quando está a fim. E ponto. Homens sabem comer uma mulher de prima, levá-las para jantar, comer mais vezes, tomar um vinho/chope, pegar um cinema e, porque não (?), se for o caso, iniciar uma relação. Foi assim entre mim e Ele.
Ela” do blog “Eu com ela


Sexo é o novo beijo na boca, dar ou não no primeiro encontro vai do tesão do momento, o que ambos (ou mais) irão pensar sobre o assunto vai da moral sexual de cada um. Se for feito com responsabilidade não há problema.
Alexandra Badaró
http://twitter.com/alexandrabadaro


“Mudanças de comportamento sexual ocorreram nos últimos anos, permitindo que as mulheres percam o receio de transar no primeiro encontro. Isso possibilita que elas escolham de acordo com o seu desejo sem ter que necessariamente ficar presa a certos protocolos ou se preocupar com o julgamento masculino. Porém, mais importante que saber em qual encontro transar é ter sempre responsabilidade e nunca dispensar a camisinha.”
Valentina - Editora do Sexo Verbal

“Sei que parece coisa de quem fica em cima do muro, mas isso depende. Depende das intenções, por que um primeiro encontro pode ter vários objetivos. Pode ser pra conseguir um futuro namorado ou apenas um parceiro para um bom sexo, casual ou não. Pessoalmente não gosto de sexo assim. Para mim, sexo está intimamente relacionado à amor, carinho e intimidade (uma romântica incurável), por isso dificilmente faria sexo no primeiro encontro. Acho que é preciso algo "a mais" pra fazer a coisa valer a pena, já que prazer por prazer, não preciso de outra pessoa pra isso. Mas entendo que muitas das pessoas, talvez a maioria, não pense da mesma forma. Então depende do que você está procurando na outra pessoa.”
Laivine Raumo, do blog Krisis Blog
http://twitter.com/krisisblog



Desde sempre a dúvida quanto ao sexo no primeiro encontro é levantada em questão. Confesso que quando era mais nova acreditava que devia me preocupar mais com a opinião do homem e fazer o jogo mais difícil possível, caso eu tenha interesse num relacionamento futuro com ele. E conheci muitos homens que acreditavam mesmo na história que "quanto mais difícil melhor". Hoje em dia, um pouco mais de experiência me fez acreditar que devo seguir a minha vontade. Não será o sexo no primeiro dia que fará com que o relacionamento tenha futuro ou não. Já namorei por quatro anos um homem que transei na primeira noite. Já nunca mais vi muitos homens que não levei pra cama no primeiro dia (e depois também não). Hoje quero alguém que não se importe com isso. Faça o que queira. Sentimentos não dependem de formalidades como esta. Pelo menos, não os meus.
Drika Sanchez, do site Bebendo Fumaça
http://twitter.com/bebendo


Eu conheço os dois lados dessa moeda, pois já fiquei com homens e hoje fico com mulheres. Acho que com homem tem aquele preconceito de que a mulher que resolve fazer sexo no primeiro encontro é fácil demais, não é pra namorar, sendo que o que o homem mais quer é sexo (a maioria deles). Com mulher é diferente, é mais tranqüilo, não acontece esse tipo de coisa. Creio que as pessoas não deveriam se prender a preconceitos idiotas, pois é pura perda de tempo. Fazer sexo é o que há, com responsabilidade, lógico!
Mirza Andrade, sem blog


Acho bobagem. Pra que conhecer "melhor" o parceiro(a) sendo que talvez você não queira um parceiro? E o sexo casual? Qual o problema de transar na 1ª noite. pode ser que esta não se repita nunca mais, pode ser que ele não ligue pra marcar encontro... pode ser tanta coisa e você aí fica se questionando? Tá com medo do que? Liberte-se.
Srª Argondizo, do Blog Sexo, Suor e Saliva

Acho que não tem mais essa de que "mulher tem que dar no primeiro encontro é a pior maneira de se arrumar o segundo". Já se foi o tempo em que nós, mulheres, tinham que pensar assim. Não sei, mas dizem que faltam homens por aí e quando se acha um "bom" tem que "prender", sendo assim, dar na primeira já era uma forma de se fazer o certo. Fala sério!
SweetMartini
http://twitter.com/sweetmartini

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Orgasmo: você já fingiu?



"Para a mulher, ruim não é simular o orgasmo,
mas quando o homem é tão rápido que
não dá nem tempo para fingir."

(Fabrício Carpinejar)

Será que o escritor tem razão ao dizer isso?

As duas situações são ruins, mas por que uma seria pior que a outra se nos dois casos a mulher não está sentindo prazer?

Essa idéia tem como fundamento a crença de que as mulheres (em sua maioria) já fingiram, fingem ou fingirão orgasmo em algum momento de suas vidas. Baseado no fato de que o orgasmo masculino pode ser notado de forma mais clara, acredita-se que as mulheres facilmente (e freqüentemente) possam enganar seus parceiros.

Os motivos que podem levá-las a fingir são:

-Medo de desagradar o parceiro que pode se sentir mal por considerar-se incapaz de satisfazer sua mulher. Assim, ela finge para que ele não pense que seu desempenho foi ruim. Nestes casos, o que ela deseja é não ferir a vaidade masculina.

-A mulher acredita que, se ele souber, perderá o interesse por ela, achando-a “fria”.

-Ela quer acabar logo. Neste caso, o sexo não está bom e as razões podem ser variadas: desinteresse momentâneo, cansaço ou porque o relacionamento já esfriou.

Independente das causas que levam a esse comportamento, quem o faz acredita estar diante da melhor saída. Talvez por isso, Carpinejar tenha dito essa frase. Se a mulher não consegue nem simular, o problema fica exposto. E muitas vezes não estamos dispostos a encará-lo.

Há quem goste de viver se enganando e jogando o lixo debaixo do tapete. Pode-se viver assim por muito tempo, mas em algum momento aquela sujeira acumulada vai sair em forma de frustração e até mesmo como raiva do parceiro.

E você o que terá ganhado com isso? Diploma de atriz?

Quem passa por isso deve ter em mente que o melhor caminho é o diálogo. É preciso dizer o que está acontecendo e procurar juntos a solução. Um casal capaz de conversar abertamente estará mais sintonizado na hora do sexo e conseqüentemente as coisas fluirão de forma satisfatória para ambos.

Outra coisa importantíssima é o autoconhecimento. Você precisa se tocar, conhecer seu corpo, saber do que gosta e como gosta. A masturbação é muito importante! Invista nela! Passe um tempo com você mesma e aproveite! Só terá benefícios.

Não tenha como meta principal atingir o orgasmo. A relação sexual pode (e deve) começar muito antes do ato em si, seja com a preparação do ambiente, um telefonema safado ou uma lingerie provocante.

Aproveite todo o tempo juntos, cada carícia, cada beijo, cada toque. O orgasmo dura alguns segundos, a relação sexual não. E lembre-se que o sexo deve ser um momento bom para ambas as partes. Por isso não perca tempo fingindo algo que você não está experimentando.



"Palavra de mulher"
Colaboradora: Valentina


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Fui Garota de Programa

O relato de Daniela, que aos 22 anos, conheceu o submundo da prostituição.

Saí de casa muito cedo, logo aos 18 anos, grávida de dois meses. Meus pais colocaram a situação nos seguintes termos: ou eu fazia um aborto ou teria que sair. Eu preferi sair. Meu namorado, hoje meu marido, era policial militar no Rio Grande do Sul, onde vivemos.


Ele não ganhava muito, quem é do ofício sabe que um “brigadiano” (como chamam aqui os soldados da Brigada Militar, a polícia gaúcha) não ganha lá essas coisas. Mesmo assim, achamos por bem ir morar com a minha sogra, em Porto Alegre. Mesmo com todo o sacrifício, tive minha filha sem maiores atropelos. Veio, então, a segunda gravidez. Com ela, o início do meu inferno. Meu marido, em uma das piores decisões da vida dele, resolveu aceitar o Plano de Demissão Voluntária proposto pelo Governo do Estado e abandonou a corporação. Com algum dinheiro, compramos uma pequena casa na zona Norte da cidade e ainda abrimos uma modesta locadora de DVD.

Existe um ditado gaúcho que diz que “ovelha não é pra mato” e logo meu marido jogou todo o investimento que fez na locadora pelo esgoto. A pirataria e a Internet acabaram com o negócio. Não dá pra alugar um DVD por R$ 3,00, quando o mesmo filme (pirateado, lógico) é vendido por R$ 1,50 nas ruas. Sem outra habilidade para exercer, ele arrumou emprego de “leão-de-chácara” em um puteiro da região. Certa noite, quando tentava separar uma briga, levou uma facada no ombro esquerdo. Devido a gravidade do ferimento, perdeu boa parte do movimento do braço. Com meu marido desempregado e inutilizado, as coisas foram ficando piores do que já estavam. Sem dinheiro pra nada, vivia de favores e de uma miserável pensão que minha sogra recebia.

"Na hora do sexo, fechava os olhos e
pensava na sobrevivência de minha filha."

Certo dia uma amiga me fez uma proposta. Os valores recebidos eram até tentadores, mas me tornar garota de programa era algo que nem passava por minha cabeça. Isso até minha filha mais velha ficar doente. As despesas aumentaram, junto com meu desespero. Desculpas bem tramadas, comuniquei meu marido que havia arranjado emprego na recepção de um motel da Capital, para trabalhar no turno da madrugada. Claro, ele fez escândalo, brigou, até ameaças de agressão tive que suportar. Decidida, fiz ele entender que só havia duas soluções: ou eu aceitava o emprego, ou pegava minhas filhas e ia embora pro interior do Estado.

O motel era de luxo. Todas as garotas faziam lá os seus programas em suítes fantásticas. Com um nome fictício e o meu celular impresso em todos os sites especializados em “Acompanhantes”, iniciei meu trabalho. Admito que no início foi difícil. Toda sorte de homens passaram por mim. Feios, sujos, fedidos e os piores: os esquisitos. Quem trabalhou no ramo sabe do que estou falando. Na hora do sexo, fechava os olhos e pensava na sobrevivência de minha filha. Com o tempo, me tornei fria e objetiva: dinheiro era só o que queria. Dinheiro, aliás, que começou a entrar como nunca em minha bolsa. Tinha 22 anos e, apesar de duas gravidezes, tinha um corpo de razoável pra bom (entendam como quiserem).

"Não recomendo essa vida pra ninguém,
pois no tempo em que estive nessa condição
só vi desgraça e desespero."

Em casa meu marido desconfiava que havia algo de estranho no meu emprego, mas não falava nada. Meu celular tocava a cada duas horas e as roupas que vestia eram caríssimas. De fato, nos 5 anos em que exerci a profissão mais antiga do mundo, ganhei grana suficiente para sair disso. E saí.

Minha sogra faleceu, então vendemos tudo (somado com minhas economias), e rumamos para o interior, onde a vida se mostrou bem mais fácil. Melhor que isso, pude apagar uma estória pregressa, da qual pouco me orgulho. Hoje vivo bem com meu marido, tivemos mais um menino e minhas filhas estudam em bons colégios. Meu pai não chegou a conhece os netos, mas minha mãe se arrependeu dos erros do passado e acabamos perdoando uma as outras.

A lição? Nunca me orgulhei do que fiz. Tive a sorte que muitas não tiveram e saí do ramo, apenas isso. Não recomendo essa vida pra ninguém, pois no tempo em que estive nessa condição só vi desgraça e desespero. É uma indústria que não pára, alimentada por gente como eu, que mal tinha o que comer.

"Palavra de mulher"
Colaboradora:Daniela (nome fictício)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sexo na gravidez

Sim, estou grávida pela terceira vez. Mas foi sem querer, juro! Nenhuma pessoa sensata, em pleno século XXI, que ganhe menos de 10 salários mínimos vai pensar em ter três filhos hoje em dia. Mesmo sendo de uma classe média, “meia bomba agonizante” como eu. Na verdade, eu tinha determinado que dois filhos homens já era lindo, supersensacional e digno. Ainda mais por ser daquele tipo de mãe que chora quando o pequeno tem acesso de cólica, quando o dente lhe dói nas gengivas, ou quando tem reação a vacina.

Então eu bati o martelo e fechei a fábrica por conta própria, na teoria. Só na teoria. Na prática eu não fiz porque achava que não era coisa de Deus. Meu marido, o “Engraçadão” vivia dizendo que daria "nó no pinto" e fomos indo. Assim, eu fiz uma abdominoplastia seguida de lipoaspiração, “botei” peitos, fiquei com corpinho de vinte (sim, porque rosto eu já tinha, apesar dos trinta e sete) e danei a foder.

Bebia, fumava e trepava. Sempre tivemos um relacionamento muito sexual, mesmo depois de quinze anos de união. A gente detesta cama e trepa nos outros cômodos. Ultimamente andávamos trepando até na cama, só pra variar um pouquinho. Sabe como é, não? Depois de tanto tempo era bom dar uma variada. Era... Aí eu engravidei de novo "sem querer." Desesperei-me. Deprimi. Não é fácil. Primeiro pensava que era problema com o álcool, porque foi depois de uma bebedeira com as amigas que fiquei com uma espécie de azia infinita. Depois de uma semana nessa, fui correr atrás pra saber que porra era aquela. Aí lembrei que não tinha menstruado. Aí lembrei que só podia ser engano. Aí lembrei que não sou daquelas de fazer aborto e aí, finalmente, descobri que era neném.

"Eram faxinas intermináveis regadas a cerveja,
música e sexo no chão. Cada limpada
de janela, era uma trepada."


Na minha primeira gravidez, que não foi planejada assim como essa, passado os transtornos chatos, voltei a atividade sexual quase normalmente. Aceitei bem, apesar de não termos nenhum puto no bolso e apesar até, de nossa situação financeira ser bem pior que agora. Era tudo novo, só eu, ele e o hidratante. Meu marido, o "Engraçadão", ficou extremamente sexy na minha primeira gravidez. Tínhamos sete anos juntos. Aquela faceta “pai” que eu não conhecia, me fazia sentir tesão nele. Meu corpo barrigudo, porém firme também era excitante. Então, nós tínhamos tempo, planos e eu passava hidratante todos os dias! Tínhamos um apartamento novo também, que acho, foi o grande culpado pela gravidez inesperada. Eram faxinas intermináveis regadas a cerveja, música e sexo no chão. Cada limpada de janela, era uma trepada. Na escada, no corredor, no banheiro... menos na cama.

E assim eu fui levando até o final. Já não transávamos todos os dias, mas era muito bom. O chato, era que quando a coisa ficava mais violenta, mais acelerada, eu tinha que pôr o pé no freio com medo de incomodar o bebê. Fora isso, fomos bem até quase o nono mês. Aí, quatro anos depois, na gravidez do Sr. Cabeça de Bolinha (meu filho de número dois) eu fiquei muito mal nos três meses e meio iniciais. E junto desse desconforto, sentia um cheiro horrível no "Engraçadão". Não era cheiro de vala, nem mau hálito, muito menos cecê. Era um cheio na respiração dele, que me dava vontade de vomitar cada vez que ele se aproximava.

"Achava que nunca mais sentiria tesão.
Sentia-me tão culpada por tratá-lo
de maneira tão fria"

Mesmo ao me dar um beijo, eu virava o rosto. Se ao dormirmos ele virava pro meu lado, eu me virava de costas. E assim foi até o quinto mês, quando eu não ousava conferir se o cheiro tinha passado. Claro, eu não me sentia confortável com isso. Achava que nunca mais sentiria tesão. Sentia-me tão culpada por tratá-lo de maneira tão fria. Era muito complicado, pois eu sonhava com muitos homens, sempre me comendo ou ao menos tentando me tocar. Na verdade, nos sonhos, tinham outros homens, mas eu sempre acabava numa tentativa frustrada de automasturbação fracassada. Nem isso eu conseguia.

Por fim, um dia sonhei que meu marido me pegava de jeito e foi assim que eu mesma fui fazendo minha cabeça pra voltar a comê-lo. Um dia, acordei cedo e fiz ele me comer de ladinho, justamente de manhã (que eu detesto), ainda de boca suja, só pra ver como seria. Depois, chegando do trabalho, ataquei-o no banheiro. Tiveram outras vezes, mas foram muito espaçadas até o nascimento do bebê.

"Me sinto numa TPM interminável..."

Agora, grávida de "Miss Surpresinha", continuo não dando pra ninguém. A diferença é que além de morta da cintura pra baixo, estou feliz e ligando porra nenhuma pra isso. Claro, fico com pena dele que deve estar com as mãos sangrando de tanto “tocar” bronha. Até o meu pai, o "Sr. Engraçado", já mandou ele comprar um sabonete especial pro banho, pra “tocar” algumas. A gente anda fazendo muita piada com isso, porque não adianta se estressar. Ele não está mais com aquele cheiro insuportável, que dessa vez atingiu até aos meninos, mas mesmo assim, me limito a uns poucos beijos de língua. Me sinto como numa TPM interminável e admito que em termos de culpa, me sinto “zero culpada” por estar assim. Isso passa. Tudo passa.

A única coisa chata disso tudo, é que depois que voltamos a atividade sexual normal, eu "volto a ser virgem" e o pau do "Engraçadão" parece ter um metro e meio. É triste. Haja KY. Trepo chorando, mas depois volta ao normal! E nessa vida, a tudo se acostuma, não é mesmo? A gente se acostuma a ser enrabado pelos órgãos públicos, pelos prestadores de serviço, pelos políticos de Brasília. Uma “pirocada” a mais ou a menos...

Beijo na bunda.

Engraçadinha
"Palavra de mulher"
Colaboradora: Engraçadinha
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Mulheres a la carte
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ponto G


Ponto G: o último mistério da humanidade?

Lembro-me das vezes em que as aulas da faculdade me deixavam cheio de sono, até que conheci as aulas de Psicologia. De inicio, achei ridicularmente chata e monótona, até que um dia a professora chega completamente louca e começa a falar um monte de merda.

Mas no meio do papo (e de umas 20 mulheres), começou o assunto mais comentado nas rodas de barzinho: sexo, óbvio.

E em meio a esse papo lúdico, alguém puxa uma dúvida freqüente ente os homens: afinal, o ponto G existe?

Não sou nenhum superentendido no assunto, até porque sou um aspirante a fisioterapeuta e não a ginecologista. Mas, convenhamos, que esse provavelmente é o "Santo Graal" dos homens da atualidade. Poderiam muito bem fazer um filme com o Harrison Ford na pele do Indiana Jones em busca do Ponto G.

E depois dessa sessão de coisas que rolou na sala de aula eis que vejo uma reportagem em que alguns pesquisadores informam que não existe ponto G. Fiquei completamente arrasado, até porque a gama de sociedades secretas existentes no mundo é baseado em certos segredos como esse. [risos]

Falando um pouco sério agora, sempre achei essa caça ao "tesouro perdido" em que colocam a busca pelo Ponto G, de uma idiossincrasia formulada pelos menos afortunados no prazer sexual.

Tudo bem que dizem que o ponto G é a versão feminina da próstata, mas sejamos honestos, que homem realmente já viu o dito ponto?

Até porque, acho que o importante é conceder e receber prazer, independente da forma para isso, mas ficar "pilhado" para encontrar algo e deixar de lado a verdadeira razão para estar na cama com outra pessoa é pura perda de tempo.


"O que os homens pensam"
Colaborador: Dr. Rom
[Aleatoriamente, Rom]
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