segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Feniletilamina



As pessoas se referem ao revoar de asas das borboletas como uma sensação boa e estranha, mas ressalto, gostosa. Prazerosa até. Logo, elas dizem sentir “borboletas no estômago” quando estão apaixonadas. Eu, especialmente, chamaria de qualquer coisa, menos disso. Já dois psiquiatras americanos alegam que essa sensação é cientificamente explicável e que tem como base a feniletilamina. Hã?!

“Ela é uma molécula natural semelhante
à anfetamina
e suspeita-se que sua
produção no cérebro possa ser desencadeada

por eventos tão simples como uma
troca de olhares ou um aperto de mãos.”


Já é difícil conviver com a paixão, pra que dar nome complicado ou, então, origem complexa? Começo a gostar da correlação com as borboletas... Muito melhor. Se o bater de suas asas no estômago significa elevar os pensamentos para outro plano, com o objeto de nosso desejo neles; essa expressão é a ideal.

Ouvir Djavan, Daniel, Los Hermanos, Paulinho da Viola, Marisa Monte, Alcione, Tonico e Tinoco no rádio do carro e abrir um sorriso ao associar a canção ao rosto amado... Sentir formigar o estômago quando houve seus passos bem próximos de onde se está. Apertar sua mão, beijar-lhe o rosto, ouvir sua voz, segurar-lhe o braço, afagar-lhe os cabelos para em seguida sentir um arrepio na espinha. Ah, essa é a tal da paixão. De novo, pra que codinome para tantas sensações diferentes a um mesmo sentimento? Bobagem.

Eu fico assim: com tudo isso, mas pra pior, quando estou apaixonada. Por exemplo, quando conheço o cara tão bem quanto estou carregada de borboletas no meu bolsão gástrico, consigo adivinhar até a cor da cueca que ele vai usar em cada tipo de evento possível. Será que isso os médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque conseguem explicar com a tal feniletilamina? Sabem me dizer por que me apaixonei por este e não por aquele outro no ano passado?

Uma notícia circulou pela rede sobre o assunto na semana passada. Dizia que os cientistas conhecem a feniletilamina, um dos mais simples neurotransmissores, há cerca de 100 anos. Porém, foi a pouco tempo que começaram a associá-la à paixão. “Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.”

Aí, essa dupla “pirou o meu cabeção” ao chamar de simples, a vibração da voz da minha paixão meu coração, ressoando dentro da minha caixa torácica. Minimizando o arrepio que sinto e o prazer quando ele beija. De ignorar a vontade de ficar junto, vendo tevê; da conversa boba depois do sexo; da troca de e-mails, logo após de se chegar ao trabalho, há menos de uma hora de separação. De menosprezar as compras do casal no supermercado; do telefonema na hora do almoço, do tremor nos corpos na hora do gozo. Mas até pra isso os “seguidores de Freud” têm explicação.

Esses dois psiquiatras desenvolveram uma teoria baseada no “affair” da feniletilamina com a paixão. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados. E pasmem! Deram tempo de vida pra minha paixão (ou pra sua): de 18 a 30 meses. Segundo eles, tempo suficiente para aquecer a relação até o ponto de chegarem os filhos.

Dois anos e meio e cientificamente se namora, se “enrosca” ou casa e pari. Não necessariamente nessa ordem, mas, o interessante é que isso acontece sempre apaixonado. É o único consenso que mantenho com os cabeções da ciência. Pois, para os mais lerdos como eu, que vive a paixão intensamente sem pensar em tempo, não vale limitar nada na vivência com esse sentimento. Se não, eu já teria pelo menos, uns cinco filhos e todos de pais diferentes.



"Palavra de mulher"
Colaboradora: Elaine Barcellos
Blogs: Cor de Rosa e Carvão
Jornalismo-Vida e Morte
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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Fazer valer a vida e sentir-se vivo!



Todos os dias nos vêem cada vez mais tomados pela insegurança de uma vida corrida. Ainda mais quando nada é realmente certo, somos tomados por temores absurdos, como o grande medo de terminarmos a vida abandonados.

E nesses momentos tudo é um ponto de fuga para aliviar o temor que impera em nosso peito. Muitas pessoas se prendem ao trabalho, a adrenalina e alguns colecionam mapas, revistas e guias para aumentar a possibilidade de encontrar um parceiro, seja apenas para a prática mais gostosa de todos os tempos, o sexo; ou para trocar algumas palavras de afeto e carinho.

"Está provado que o sexo é o
maior candidato para o alivio do estresse."


O homem (no contexto geral) é um ser que não consegue e não sabe viver isolado; sendo o estopim para muitas aventuras frustradas. Quem nunca se viu envolto numa trama tamanha que pensou que iria enlouquecer com a situação?

Algumas pessoas pensam que o sexo é o único motivador de um relacionamento durável. Quanto a isso eu discordo, até mesmo por acreditar que não seja o ÚNICO motivador, mas sim, um auxiliador na manutenção do mesmo.

Uma casal que não transa é um casal que vive a discutir. Está provado que o sexo é o maior candidato para o alivio do estresse. Mas a forma a qual ele deve ser feito, varia de acordo com o gosto do freguês. Sexo selvagem, sexo relax, sexo apenas para descarregar as amarguras da vida. Qualquer modalidade é válida, desde que feita com respeito.

Não existe momento para fazer valer a natureza. Os maiores casos de amor e sexo louco e desenfreado surgiram de "pegações" alucinadas em lugares inóspitos.

Quem nunca desejou transar dentro de um carro? Quem nunca se pegou numa "agarração" na escadaria do prédio? Quem nunca esperou apenas a porta do elevador fechar para se entregar um momento de luxúria? Ou quem nunca esperou apenas os pais/avós apenas se distraírem para deixar a “mão boba” fazer o seu trabalho?

Isso tudo é saudável e faz toda a diferença entre estar vivo e estar realmente vivo. Deixe que o seu corpo fale por você; deixe a loucura tomar conta do seu corpo e alma; reacenda a cada dia a paixão e você sentirá uma brasa percorrer seu corpo, culminando em seu peito e entre as pernas.

Mas nunca se esqueça: a curtição inconseqüente (leia: sem camisinha) de hoje pode ser a responsabilidade precocemente adquirida amanha!


"O que os homens pensam"
Colaborador: Dr. Rom
[Aleatoriamente, Rom]
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